quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Hienodonte, dentes poderosos


Viveu na América do Norte, África, Ásia e Europa entre 41 e 21 milhões de anos atrás.

Alimentava-se de animais grandes e pequenos.

Pesava até 500 quilos e tinha até 1,5 metro.

Os dentes eram potentes e duravam a vida toda.

O focinho permitia respirar e comer ao mesmo tempo.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Megalibgwilia


Viveu na região da Austrália entre dois milhões e 50 mil anos atrás.

Pesava cerca de dez quilos e se alimentava de insetos variados.

Seu corpo era coberto de espinhos o ajudava contra os predadores.

Seu focinho era longo e sem dentes.

Suas patas eram equipadas com fortes garras.

Preguiça Gigante


Viveu em toda a América até 10 mil anos atrás.

Tinha quatro metros de altura e pesava até 7 toneladas.

A cauda a ajudava a se equilibrar na patas traseiras.

As patas eram muito fortes e tinham garras assustadoras.

Como não tinha predadores, foi extinta por causa do clima da Terra.

Platybelodon,presas de pá


Viveu há mais ou menos 20 milhões de anos.

Era visto na América do Norte, leste da Europa, África e China.

O Platybelodon era um parente distante do elefante.

Apesar de ser grandalhão, ele se alimentava só de plantas.

Suas presas, em forma de pá, ajudavam para achar plantas aquáticas e cortar vegetais.

Driptodonte,vombate gigante


Viveu espalhado pela Austrália há mais de um milhão de anos.

Apesar de parecer um rinoceronte, era um marsupial da família dos cangurus.

Seu corpo era coberto por pelos de tons escuros.

Vivia em regiões próximas a lagos.

Apesar do tamanho, o diprotodon só comia plantas.

Smilodon,dentes frágeis


O nome oficial dele é Smilodon.

Os caninos (dentões da frente) chegavam a cerca de 20 centímetros.

Viveu na América do Sul, inclusive no Brasil.

Pesava de 200 a 400 quilos.

Alimentava-se de outros animais

Ambulocetus


Vivia na Ásia há mais ou menos 50 milhões de anos.

Media mais ou menos quatro metros e pesava cerca de 350 quilos.

Apesar de parecer com o jacaré, esse bichão é ancestral da baleia e do golfinho.

Seus membros inferiores, com guelras, serviam para nadar e caminhar.

Ele podia nadar tanto em água doce quanto em água salgada

Leptictidium


Viveu há 40 milhões de anos na Europa.

Tinha as patas traseiras bem maiores do que as dianteiras, como um canguru..

Seu rabo o ajudava a manter o equilíbrio

Alimentava-se de lagartos, insetos, larvas e pequenos mamíferos.

Pesquisadores não sabem se ele se ele pulava como um canguru ou corria como uma galinha.

Arsinoitherium,rinoceronte-elefante


Viveu no norte da África há mais ou menos 30 milhões de anos.

Apesar da semelhança com o rinoceronte, ele é parente do elefante.

Era um animal terrestre, mas adorava ficar dentro dos rios.

Tinha cerca de 1,8 metros de altura e 3,5 de comprimento.

Sua pele era grossa e tinha poucos pelos.

Macrauquenia,uma mistura de girafa e elefante


Tinha cerca de 2,5 metros de altura e pesava 200 quilos.

Viveu na América do Sul, há mais ou menos 10 mil anos atrás.

Tinham pés com apenas três dedos, assim como o rinoceronte.

É uma parente distante da girafa, apesar do pescoço pequenino.

Mesmo não sendo um animal aquático, era um bom nadador.

Gliptodonte,tataravo do tatu


É o tataravô do tatu.

Media cerca de 3 m e pesava pouco mais de uma tonelada.

Extinguiu-se há aproximadamente 10 mil anos.

Era herbívoro.

Por ter uma carapaça pesada e resistente, era um animal bem lento.

Mamute,Um elefante de casaco


Foi extinto há 1 200 anos.

Na Sibéria descobriram restos congelados de mamutes em excelente estado de conservação.

O animal vivia em climas temperados e frios na Europa, norte da Ásia e América do Norte.

Os mamutes como nosso amigo Garlor mediam até 5 m de comprimento.

Eles foram importantes para a alimentação dos homens na pré-história

Gastornis,A galinha Predadora


Era uma ave caçadora de até 2 m de altura.

Com o bico e as garras fortes, agarrava as presas. O pescoço forte garantia a força do golpe.

Por ter asas pequenas, o gastornis não conseguia voar.

O primeiro a encontrar ossos de gastornis foi o físico francês Gastón Plante, em 1855. O bicho ganhou esse nome em homenagem a ele.


Andrewsarchus,Um lobo em pele de carneiro


Viveu na Ásia há cerca de 35 milhões de anos.

Apesar de parecer um lobo, o Adrewsarchus era do tamanho de um rinoceronte.

Estima-se que os seus pelos fossem castanhos para se camuflar na areia das praias.

Seu nome é a mistura do nome do explorador Roy C. Andrews com a palavra “sarchus”, que significa líder.

Seus poderosos dentes trituravam cascos de tartarugas e ossos de suas presas.

Indricotherium,um dos maiores mamiferos que jáviveu


Viveu na Ásia há mais ou menos 30 milhões de anos.

Media seis metros de altura e pesava quase 20 toneladas.

Mesmo tendo o peso de três elefantes, alimentava-se de folhas.

Suas patas tinham três dedos, como as do rinoceronte.

A cabeça era pequena em relação ao resto do seu corpo.

Brontotério,chifers em forma de Y


Viveu na América do Norte e na Ásia há cerca de 34 milhões de anos.

Media mais ou menos dois metros e meio e pesava cinco toneladas.

Apesar do tamanhão, o Brontotério era vegetariano.

Sua marca registrada eram os chifres na cabeça.

As patas da frente tinham quatro dedos e, as de trás apenas três.

Ceratogaulus,pequeno roedor com chifres


Viveu na América do Norte há 5 milhões de anos.

Alimentava-se apenas de vegetais.

Era pequeno, mas tinha um chifre perto do nariz que espantava os predadores.

Seus olhos eram pequenos e enxergava muito mal.

A patas tinham garras adaptadas para cavar a terra.

Megaladapis,um lemure gigante de Madagascar


Viveu em Madagascar de dois milhões até mil anos atrás.

Alimentava-se de folhas de árvores.

Pesava 50 quilos e tinha até 1,5 metro.

Era um lêmure gigante, três vezes maior do que Julien, do filme Madagascar.

Os pés eram espalmados, o que garantia escaladas mais seguras.

Estemmenossuchus,Um mamífero que parecia um réptil


Animal da família caseidae muito comum no Permiano, tinha hábitos provavelmente insetívoros. Estes animais dariam origem aos terapsídeos.


Godinotia,um macaco noturno da Europa


Viveu na Europa há cerca de 50 milhões de anos.

Vivia nas copas das árvores e se alimentava de frutas e insetos.

Suas mãos eram ágeis e o ajudava a descascar as frutas e a se segurar nos galhos.

Ele devia ter hábitos noturnos, assim como algumas espécies de macacos de hoje.

Tinha cerca de 30 centímetros (tirando a cauda), menor do que um gato doméstico.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011


Arthur Amorim Santos, de 9 anos, conhecido por saber muito sobre dinossauros, morreu na madrugada de terça-feira (25) no hospital A.C. Camargo, em São Paulo. O enterro está previsto para acontecer às 16h desta quarta, em Maceió, cidade natal do garoto. Ele convivia com uma forma rara de câncer, que acometia o lado direito do rosto.

O 'paleontólogo precoce' não só gostava de dinossauros como também sabia informações sobre como os animais evoluíram, os períodos em que viveram. Ele chegou a lançar um livro chamado "As Aventuras de Yoshito", sobre os animais que admirava.

Em dezembro, Arthur compareceu com os pais Cláudio e Juliana ao "Programa do Jô", da TV Globo, para contar sobre dinossauros (veja vídeo acima). Na ocasião, o apresentador lhe entregou um boneco e foi questionado sobre qual espécie pertencia. O menino respondeu: "A fábrica inventou este dinossauro, ele não existe."

Quando ele voltou para a cama, começou a ajeitar os travesseiros, sozinho. Ele não gostava que o tivessem como alguém incapacitado. Não me deixou que eu o ajudasse. No final, olhou nos meus olhos. Fez um suspiro. Morreu sem sofrimento"Cláudio Santos,
pai de ArthurRecepção com palmas
Para o pai Cláudio Santos, a lembrança de Arthur é de um garoto sábio. "Todo mundo ficava impressionado com a inteligência dele, mas eu acho que vou guardar a sabedoria e a generosidade", contou o pai ao G1 na tarde desta quarta-feira (26).

Os últimos dias de Arthur foram esperançosos, segundo o pai, já que o menino não se entregava à doença. "Ele nunca esmoreceu, sempre estava otimista. Foi uma pessoa feliz durante toda a vida", lembra o pai.

Nas horas antes da morte, Arthur tomou dois banhos e pediu para brincar com o irmão. Mandou chamar o pai, que havia saído rapidamente do hospital. Ao chegar no local, foi recebido com palmas pelo filho. "Eu voltei correndo quando ele chamou, era a tarde de segunda-feira", diz o pai.

"Quando ele voltou para a cama, começou a ajeitar os travesseiros, sozinho. Ele não gostava que o tivessem como alguém incapacitado. Não me deixou que eu o ajudasse. No final, olhou nos meus olhos. Fez um suspiro. Morreu sem sofrimento."

Rabdomiossarcoma
A diretora de pediatria do hospital A.C. Camargo, Cecília Lima da Costa, que cuidou do caso de Arthur, lembra do menino como uma pessoa madura. "Ele passou dois anos dentro de hospital, era bem informado, sabia de tudo o que estava acontecendo, era inteligente", conta a médica.

O rabdomiossarcoma, doença que acometia o garoto de Maceió, é um tumor que geralmente atinge crianças da mesma faixa etária. "Ele fez tratamento com quimioterapia e radioterapia", explica Cecília. "Quando ele foi diagnosticado, na cidade dele, o tumor já era grande, mas a doença não estava espalhada, não havia metástase."

O contato da equipe com o menino é lembrado pelo carisma. "Ele era muito tímido e reservado, mas ao mesmo tempo conseguia conquistar todo mundo", diz a médica. Apesar do caso de Arthur, o tratamento do câncer infantil no Brasil apresenta boas chances de cura para a maior parte dos pacientes.
Dedico também meu novo blog a este pequeno guerreiro paleontologo que morreu tão cedo.